1952: Canon lança a
primeira câmara com flash sincronizado.
“A história da empresa teve origem no ano de 1933 quando foi inaugurado
o Laboratório de Instrumentos de Precisão Ópticos (Precision
Optical Instruments Laboratory), localizado no terceiro andar de um apartamento
da cidade de Tóquio, por um jovem apaixonado por fotografia de nome Goro
Yoshida e seu cunhado Saburo Uchida. O principal objetivo dos dois jovens era
construir máquinas fotográficas de alta qualidade a um preço muito menor do que
as existentes no mercado, até então exclusivamente importadas e muito caras”.
Linha do Tempo da Canon:
1952: Lançamento da CANON IVSb,
primeira câmera de 35 mm com flash sincronizado.
1954: Desenvolvimento de uma câmera especificamente para gravações de televisão.
1958: Lançamento das primeiras lentes objetiva com foco variável.
1961: Lançamento da primeira máquina fotográfica CANONET, equipada com um novíssimo mecanismo de exposição automática.
1981: Lançamento do sistema de vídeo CVC.
1954: Desenvolvimento de uma câmera especificamente para gravações de televisão.
1958: Lançamento das primeiras lentes objetiva com foco variável.
1961: Lançamento da primeira máquina fotográfica CANONET, equipada com um novíssimo mecanismo de exposição automática.
1981: Lançamento do sistema de vídeo CVC.
1987: Lançamento da linha de
câmeras EOS (que significa “Sistema Óptico Elétrico” e
leva também o nome da deusa grega do amanhecer).
1989: Lançamento da câmera profissional EOS-1, que utilizava os conceitos-chave de alta velocidade e facilidade de uso.
1989: Lançamento da câmera profissional EOS-1, que utilizava os conceitos-chave de alta velocidade e facilidade de uso.
1992: Lançamento da PowerShot 600,
primeira câmera digital da empresa japonesa.
1993: Lançamento da câmera compacta EOS KISS, que ganhou a aceitação de muitos usuários.
1993: Lançamento da câmera compacta EOS KISS, que ganhou a aceitação de muitos usuários.
1995: Lançamento da EOS DCS 3,
primeira câmera digital SLR.
1997: Lançamento de suas primeiras filmadoras digitais, ingressando assim no segmento de vídeo digital.
2000: Lançamento da IXUS DIGITAL, a menor e mais leve máquina com 2.0 Megapixels do mercado na época.
1997: Lançamento de suas primeiras filmadoras digitais, ingressando assim no segmento de vídeo digital.
2000: Lançamento da IXUS DIGITAL, a menor e mais leve máquina com 2.0 Megapixels do mercado na época.
2010: Lançamento pela primeira vez no
mundo, da lente com zoom olho de peixe, que captura imagens circulares e
retangulares.
1952: Henry
Cartier-Bresson foi fotógrafo que obteve maior sucesso. Utilizou uma câmera
em miniatura para captar "momentos decisivos" na vida das pessoas. Seu
sucesso no registro de acontecimentos e emoções fugazes influenciou enormemente
não só o fotojornalismo, como também introduziu um novo conceito na fotografia
artística. Em 1952,
publicou na França o livro fotográfico “Imagens à la Sauvette” (Fotos às
escondidas), no mesmo ano foi também lançado nos Estados Unidos como “The
Decisive Moment”. Foi um dos livros de fotografia mais influentes de todos os
tempos, faz uma retrospectiva da carreira com imagens da Europa, da Índia e do
Oriente, apresenta sua filosofia como fotógrafo. Escreveu sobre tema,
composição e técnica, como uma aula de fotografia.
Capa
desenhada por Henri Matisse.
1953:
Elliott Erwitt é um fotógrafo americano que faz parte da agência
Magnum desde 1953, a convite de Capa.. Famoso por fotografias em preto e branco,
em que as imagens presam pela ironia e humor. Como se ele se dedicasse ao riso
na fotografia. Capturou o inusitado, os momentos indiscretos, os decuidos em
meio a cenários formais. Despertando sorrisos a quem observa sua obra.
Nasceu em Paris, em 1928, filho de judeus-russos,
emigrou para os Estados Unidos com sua família quando tinha 10 anos, em 1939.
Estudou Cinema e começou a trabalhar como fotógrafo assistente ao servir no
exército americano, passando pela França e pela Alemanha. Foi influenciado pelos
fotógrafos Edward Steichen e Robert Capa. Como freelancer fez trabalhos
para revistas Look, Life e Holiday.
“Segregated
Water Fountains”, 1950.
Bebedouros
separados para brancos e negros no estado da Carolina do Norte. EUA. 1950.
1955: Edward
Steichen organiza no MOMA (Museu de Arte Moderna de Nova York) a exposição The
Family of Man, com uma seleção de dois milhões de fotografias sobre a vida
humana, do nascimento à morte. A
exposição foi vista por 9 milhões de pessoas no mundo, encontra-se
atualmente em sede permanente no Castelo de Clervaux, em Luxemburgo. Três
milhões de exemplares do catálogo foram vendidos.
Temas: Água e céu;
Nascimento; Mães e filhos; Crianças; Trabalho e alimentação; Educação e
ciência; Cidade alemã destruída; Criança indo para escola; Solidão; Tempos
difíceis; Fome, tirania e política; Nações Unidas; Retrato de Lewis Carroll de
Alice; Crianças.
“Esta mostra, dez anos após terminar a guerra,
teve um eco maior que o âmbito fotográfico, porque tocava o mais fundo da
humanidade. A exposição percorreu depois as principais cidades dos Estados
Unidos e foi também exibida no estrangeiro” (SOUGEZ, 2001, p. 269).
“A exibição apresentava 503 fotografias dos dois milhões de fotos
reunidas, de 68 países, sobre a vida do homem à superfície do planeta, desde o
nascimento à morte, passando pela juventude, pela idade adulta e pela terceira
idade, pelo amor e pelo trabalho, como num álbum de família. O objetivo de
Steichen era mostrar que, ao fim e ao cabo, todos os seres humanos são iguais e
devem auferir da mesma dignidade, que a vida era semelhante em toda a Terra e que
os seres humanos eram uma grande família”.
Jorge Pedro Sousa (2004, p. 145)
1955:
Richard Avedon nasceu em Nova Iorque, em 1923, em uma família de
origem judaica-russa. Teve os primeiros contatos com a fotografia aos 12 anos,
no YMHA Camera Club. Em 1942, durante a Segunda Guerra Mundial, Avedon serviu
as forças armadas como fotógrafo Segunda Classe da Marinha Mercante. Usou a
Rolleiflex com lente dupla que havia ganhado de presente de seu pai. Foi nessa
época em que adquiriu mais conhecimentos técnicos e começou a desenvolver um
estilo dinâmico.
Avedon criava imagens com vitalidade e humor.
Fotografou moda em lugares dramáticos e inesperados, como na base da Força
Aérea e no Cirque d’Hiver em Paris. Na imagem Dovima com elefantes, a
modelo usava um vestido preto de veludo da coleção outono/inverno de 1955-1956
de Christian Dior, desenhado por Yves Saint-Laurent aos 19 anos. Foi publicada
na Haper’s Bazaar. A foto Dovima with elephants (1955) foi vendida por US$ 1.151,976 (imagem da direita).
Após dois anos, Richard Avedon deixou a Marinha
Mercante para trabalhar com fotografia de moda e estudar com o diretor de arte
Alexey Brodovitch, no Laboratório de Design da New School for Social Research.
Esquerda: Suzy
Parker e Robin Tattersall vestindo Gres, Moulin Rouge, Paris, Agosto 1957.
Direita: Carmen,
vestindo Cardin, Paris.
Ele desenvolveu uma abordagem original para fazer
fotografias de moda: as modelos eram colocadas em ação, atuando e sorrindo.
Também nesta época, inspirado pelo fotojornalista e fotógrafo de moda Martin
Munkacsi, Avedon saiu do estúdio e fotografou modelos nas ruas, em casas
noturnas, arenas de circo e em outros lugares até então incomuns.
Nastassja
Kinski e a Serpente.
“As minhas fotografias não vão além da aparência
externa. Tenho muita fé nela. Uma boa aparência externa está cheia de pistas”, disse
Avedon, que fotografava poses, atitudes, estilos, roupas e acessórios como se
fossem vitais.
Em 1976, ele produziu para a revista Rolling
Stone um ensaio chamado The Family, um retrato da “power elite” que
comandava os Estados Unidos na época. Ao todo, 69 banqueiros, políticos,
líderes sindicais e editores foram fotografados sem nenhuma intervenção de
Avedon.
Os retratos mais extraordinários de toda sua obra
são de seu pai, Jacob Israel Avedon, durante os últimos anos de vida. A difícil
aceitação da doença e a consequente morte foram enfrentadas por ele com a
fotografia, que sempre utilizou para superar momentos difíceis: “é como se os
sentimentos saíssem de dentro de mim e fossem colocados no papel”.
In the American West, lançado em
1985, retratou os membros da classe trabalhadora.
“Para ser um artista, para ser um fotógrafo, é
preciso nutrir coisas que as pessoas descartam”, Richard Avedon.
Bob
Dylan, década de 60.
1957: Primeira
câmera reflex lançada pela Asahi Pentax.
A Pentax foi fundada no mês de novembro de 1919 por
Kumao Kajiwara. Em 1957, muda o nome para Asahi Pentax. O nome Pentax derivava
da junção das palavras “Pentaprism” (“pentaprisma”, que hoje em dia estão em
todas as câmaras SLR do mundo) e “Reflex” (“reflexo”), duas palavras usuais no
mundo da fotografia. Hoje em dia a Pentax fabrica mais de 22 tipos de máquinas
profissionais, mais de 10 tipos de câmera SLR, com mais de 50 tipos de
objetivas e mais de 60 acessórios, além de produzir mais de 15 modelos de
câmeras digitais com resolução de 3 a 14 megapixels, destaca-se a linha OPTIO
de câmeras à prova d’água.
1958: Câmara para
mergulho - Jacques Cousteau desenvolve uma câmara anfíbio, própria para
fotografar na água.
Jacques-Yves Cousteau (Saint André de
Cubzac, 11 de Junho de 1910 —Paris, 25 de
Junho de 1997) foi um oficial da marinha francesa,
documentarista, cineasta e oceanógrafo mundialmente conhecido por suas viagens
de pesquisa, a bordo do Calypso. Cousteau foi um dos inventores,
juntamente com Émile Gagnan, do aqualung, o equipamento de mergulho
autônomo que substituiu os pesados escafandros.
Jacques Cousteau conquistou Oscar em 1956 com
o documentário O mundo silencioso, filmado
no Mediterrâneo e no Mar Vermelho. Mas o próprio Cousteau
confessa que, em seus primeiros filmes, não tinha nenhum tipo de
preocupação ecológica. No total, foram quatro longas-metragens e
setenta documentários para a televisão. Em 1965, Cousteau criou
uma casa submarina onde seis pessoas viveram por um mês, a cem metros de
profundidade.
Site oficial: http://www.cousteau.org/
1959: A Agfa produz
a primeira câmera totalmente automática.
A empresa Panon Camera lança uma câmara panorâmica,
formato 35 mm.
A Nikon apresenta seu modelo F, a primeira câmera
reflex destinada a profissionais. Juntamente com a Leica M3, ela se torna a
preferida dos repórteres fotográficos.
1959: Philippe
Halsman faz importantes retratos de Marilyn Monroe e Salvador Dalí.
Halsman nasceu em 2 de maio de 1906, em Riga, então parte do Império Russo, depois Letônia e
faleceu em 25 de junho de 1979. Em setembro de 1928, com 22 anos, foi acusado da morte do próprio
pai, durante uma caminhada numa trilha
no Tirol austríaco,
uma área com elevado índice de antissemitismo. Foi julgado e sentenciado a dez anos de trabalhos
forçados, tendo passado alguns períodos
em confinamento solitário. Sua irmã Liouba trabalhou pela sua libertação, obtendo
suporte de importantes intelectuais europeus. Ele acabou perdoado e libertado em 1930.
Marilyn Monroe posando para a revista Life. USA. 1952. Califórnia. Hollywood.
Esquerda: USA.
1962. Alfred Hitchcock durante a gravação do filme "Os pássaros“.
Direita: 1955.
Atriz Audrey Hepburn.
Halsman
deixou a Áustria pela França, onde começou a contribuir com
trabalhos fotográficos para a Vogue e foi ganhando reputação de um bom
retratista. Quando começou a Segunda
Guerra Mundial, com a
invasão da França pelos nazistas, se deslocou para Marselha, acabou
conseguindo um visto para os Estados
Unidos, auxiliado pela família de Albert
Einstein, mais tarde (1947) o objeto de uma de suas mais famosas fotografias.
Em 1941, Halsman conheceu Salvador Dalí e criou a obra em 1948 Dalí
Atomicus. Halsman informou que fez 28 tentativas até
alcançar um resultado satisfatório.
Em 1947, Halsman fez o que viria a se tornar uma de suas
fotos mais famosas, um triste Albert Einstein, que
durante a sessão de fotografia contou seus arrependimentos sobre seu papel nos
Estados Unidos, pesquisando a bomba atômica. A foto seria usado mais
tarde, em 1966, em um selo dos EUA e, em 1999, na capa da Time,
nomeando Einstein a "Pessoa do século ".
Dica de Filme:
Sinopse: Na década de
50, o fotógrafo Philippe Halsman se torna famoso por fotografar artistas de sua
geração, criando imagens inesquecíveis de famosas personalidades como Salvador
Dali, Marilyn Monroe, entre outros. Antes de ir para os Estados Unidos, porém,
Halsman vive um fato terrível. Ao embarcar para uma caminhada turística pela
Áustria com seu pai Morduch, com o qual mantinha uma relação turbulenta, algo
inesperado acontece. Morduch é encontrado morto numa trilha, e Halsman acaba
sendo declarado culpado pela morte de seu pai. Em defesa a seu cliente, o
impetuoso advogado Richard Pressburger terá que provar ao governo e ao povo
austríaco a inocência de Halsman.
Referências:
BUITONI, Dulcilia Schroeder. Fotografia e
jornalismo: a informação pela imagem. São Paulo: Saraiva, 2011. (Coleção:
Introdução ao jornalismo; v. 6).
HACKING, Juliet (editora geral). Tudo sobre
fotografia. Tradução de Fabiano Morais, Fernanda Abreu e Ivo Korytowski.
Rio de Janeiro: Sextante, 2012. Título original: Photography: the whole story.
OLIVEIRA, Erivam Morais de; VICENTINI, Ari.
Fotojornalismo: uma viagem entre o analógico e o digital. São Paulo:
Cengage Learning, 2009.
REVISTA FHOX. Dez. 1999/jan. 2000. Ano XI. N. 58.
São Paulo: Fhox, 1999.
SENAC. DN. Fotógrafo: o olhar, a técnica e o
trabalho. Rose Zuanetti; Elizabeth Real, Nelson Martins et al. Rio de Janeiro:
Senac Nacional, 2004.
SOUGEZ, Marie-Loup. História da Fotografia. Tradução
de Lourenço Pereira. Lisboa: Dinalivro, 2001. Título original: Historia de la
Fotografia.
SOUSA, Jorge Pedro. Uma história crítica do
fotojornalismo ocidental. Chapecó: Argos; Florianópolis: Letras
Contemporâneas, 2004.
Nenhum comentário:
Postar um comentário